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Por Guilherme Bünger.
Tropa de Elite foi, na minha opinião, assim como de milhões de pessoas, definitivamente o melhor filme que o cinema nacional já produziu, e que deveria ter representado o Brasil no Oscar com reais chances de conquista, e não em apenas uma só categoria.
Teve ainda a façanha de conseguir produzir uma segunda parte de tão alta qualidade quanto a que originou a curta série, ambos os filmes que retratam a arte sobre a vida como ela é, literalmente.
Mas, infelizmente, decidiram colocar para concorrer um filme medíocre que conta a estória enganosa de um bandido que conseguiu subir na vida, algo que sequer deveria ser contado para não servir de incentivo de que o crime pode compensar neste país.
Para tristeza geral ficam três constatações:
1) Infelizmente para o grande público não haverá uma parte 3 uma vez que a importância dada à ideologia e militância superam o dom que atores e diretores possuem;
2) A política teve mais importância, relevância e poder do que a arte;
3) Wagner Moura, um dos melhores atores da geração recente, carregará para o resto de sua carreira, e de sua vida, a marca de que seu melhor papel foi de um personagem que age em contrário a suas crenças, mentalidade, militância e ideologia tacanhas.
Retrato de um Brasil osso duro de roer...
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